Anafilaxia: sintomas, causas, diagnóstico e tratamento
O que é a anafilaxia?
A anafilaxia é uma reação alérgica grave, com risco de vida, que pode ocorrer repentina e rapidamente. Esta reação ocorre em resposta à exposição a um alergénio específico, como alimentos, medicamentos, picadas de insetos ou látex.
A anafilaxia é uma emergência médica e requer atenção imediata.
Quais são as causas da anafilaxia?
As causas mais comuns de anafilaxia incluem a ingestão de alimentos como amendoins, marisco, laticínios ou trigo, bem como a administração de medicamentos como a penicilina ou o ibuprofeno. As picadas de insetos, como as de abelhas ou vespas, também podem desencadear uma reação anafilática em indivíduos alérgicos.
Quais são os sintomas de anafilaxia?
Os sintomas de anafilaxia podem variar, mas geralmente incluem:
Tonturas ou desmaios
Aperto no peito
Dificuldade em respirar ou pieira
Inchaço da face, lábios, língua ou garganta
Pápulas ou urticária no corpo
Náuseas, vómitos ou diarreia
O que fazer em caso de anafilaxia?
- Se estivermos na rua -> ligar para o 112, e colocar o doente numa posição confortável com as pernas para cima.
- Se o doente estiver inconsciente, ou se estiver a vomitar, é melhor deitá-lo de lado.
- Se o doente tiver um autoinjetor de adrenalina, é aconselhável utilizá-lo, uma vez que não existe qualquer contraindicação absoluta para a sua utilização em qualquer doente.
Para o fazer, siga as instruções da embalagem, que variam ligeiramente de uma marca para outra. Qualquer uma das existentes é aplicada exercendo pressão sobre a roupa, e na zona anterolateral da coxa, durante cerca de 10 segundos, antes de a retirar.
Por vezes, a dose pode ser repetida após 5 minutos, se a primeira dose do autoinjetor ainda não tiver feito efeito (geralmente é aconselhável ter 2 autoinjetores, uma vez que só existe uma dose/autoinjetor).
Os efeitos adversos mais frequentes são geralmente ligeiros: palpitações, nervosismo, tremores, e desaparecem num curto período de tempo.
Em doentes com patologia coronária ou cardíaca, podem ocorrer efeitos adversos mais graves, pelo que será necessário ponderar se se deve utilizar adrenalina ou aguardar (consoante a gravidade do doente).
Outros medicamentos, embora menos prioritários, seriam os anti-histamínicos, que melhoram o prurido e o conforto, os corticosteroides, que previnem uma segunda fase da anafilaxia que, por vezes, ocorre horas após a melhoria (anafilaxia bifásica) ou os broncodilatadores, se houver crises de broncoespasmo.
O que fazer em caso de anafilaxia?
- Se estivermos na rua -> ligar para o 112, e colocar o doente numa posição confortável com as pernas para cima.
- Se o doente estiver inconsciente, ou se estiver a vomitar, é melhor deitá-lo de lado.
- Se o doente tiver um autoinjetor de adrenalina, é aconselhável utilizá-lo, uma vez que não existe qualquer contraindicação absoluta para a sua utilização em qualquer doente.
Para o fazer, siga as instruções da embalagem, que variam ligeiramente de uma marca para outra. Qualquer uma das existentes é aplicada exercendo pressão sobre a roupa, e na zona anterolateral da coxa, durante cerca de 10 segundos, antes de a retirar.
Por vezes, a dose pode ser repetida após 5 minutos, se a primeira dose do autoinjetor ainda não tiver feito efeito (geralmente é aconselhável ter 2 autoinjetores, uma vez que só existe uma dose/autoinjetor).
Os efeitos adversos mais frequentes são geralmente ligeiros: palpitações, nervosismo, tremores, e desaparecem num curto período de tempo.
Em doentes com patologia coronária ou cardíaca, podem ocorrer efeitos adversos mais graves, pelo que será necessário ponderar se se deve utilizar adrenalina ou aguardar (consoante a gravidade do doente).
Outros medicamentos, embora menos prioritários, seriam os anti-histamínicos, que melhoram o prurido e o conforto, os corticosteroides, que previnem uma segunda fase da anafilaxia que, por vezes, ocorre horas após a melhoria (anafilaxia bifásica) ou os broncodilatadores, se houver crises de broncoespasmo.
Após sofrer anafilaxia:
De preferência, encaminhar o doente para o alergologista para investigação e identificação das causas, a fim de evitar novos episódios.
O doente deve ser instruído para reconhecer os sintomas e para saber quando e como utilizar o autoinjetor de adrenalina.
O familiar deve ser instruído sobre a sua utilização, em caso de perda de consciência.
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