Alergia alimentar

A alergia alimentar é uma resposta imunitária anormal do organismo a determinados alimentos. Esta condição pode desencadear uma vasta gama de sintomas e é importante identificar os alimentos responsáveis para evitar reações futuras.

De seguida, fornecemos informações sobre os sintomas comuns e as possíveis causas da alergia alimentar.

Sintomas da alergia alimentar

Alguns tipos de alergia alimentar produzem sintomas rapidamente após a ingestão do alimento; outros tipos de alergia alimentar demoram mais tempo a aparecer.

A alergia pode manifestar-se de diferentes formas, surgindo após o consumo do alimento, exposição por inalação (vapores de cozinha, aerossóis…) ou contacto indireto (mãos, objetos, beijos):

  • Anafilaxia: Reação imediata (dentro de uma hora) potencialmente fatal, produzindo sintomas em vários órgãos, como a pele (urticária, comichão, vermelhidão, edema facial), associados a tosse, engasgamento, congestão nasal, vómitos, diarreia, tonturas, hipotensão (tensão arterial baixa), arritmia, perda de consciência, que requerem tratamento urgente. 
  • Síndrome de alergia oral: Doentes com alergia aos pólenes (rinite e/ou asma) que normalmente após a ingestão de alimentos vegetais (frutos, nozes, legumes, leguminosas, especiarias, etc.) apresentam comichão no palato, na língua ou na boca, urticária perioral, inchaço dos lábios ou da língua e uma sensação de obstrução da garganta. Por vezes, toleram esses alimentos cozinhados, mas não crus. 
  • Esofagite eosinofílica: Inflamação autoimune do esófago, comum em jovens, que provoca um encerramento progressivo em várias zonas do tubo digestivo, resultando em dificuldade de deglutição, dor torácica, necessidade de induzir o vómito ou mesmo episódios de impactação alimentar que obrigam à remoção do alimento através de endoscopia urgente. 

Outras manifestações menos frequentes

  • Anafilaxia induzida por exercício dependente de alimentos: Doentes que, se consumirem um determinado alimento enquanto fazem exercício físico num período de 4-6 horas, têm uma reação grave, mas podem consumi-lo se não estiver associado à atividade física. 
  • Síndromes de reatividade cruzada: Reação alérgica com alimentos ou outras substâncias não relacionadas que partilham a estrutura de algumas proteínas (látex e alergia a frutos (kiwi, abacate, ananás, papaia, banana), rinite de bétula e alergia a maçãs, pólen de gramíneas e alergia a frutos (pêssego, maçã, amendoim, noz…), pólen de artemísia e alergia a alimentos (aipo, couve, mostarda, cenoura…). 
  • Enteropatias induzidas por proteínas (FPIES – síndrome de enterocolite induzida por proteínas alimentares): Início 1-3 horas após a ingestão do alimento com vómitos contínuos, desidratação, palidez e choque; nas formas crónicas, atraso de crescimento, perda de peso, anemia, frequente em crianças pequenas, e pode estar associada a um ou vários alimentos. 
  • Proctocolite induzida por alimentos: Frequente em bebés, hemorragia nas fezes num doente em bom estado geral, geralmente desaparece com o tempo, mas requer a eliminação do alimento durante um período de tempo. Provoca frequentemente urticária, angioedema, rinite, broncospasmo, sintomas gastrointestinais, anafilaxia, etc. Outros tipos de alergia alimentar demoram mais tempo a manifestar sintomas, que são geralmente sintomas cutâneos, como o agravamento da dermatite atópica ou sintomas digestivos. A alergia ao leite e a alergia ao ovo são as alergias mais frequentemente encontradas em crianças pequenas. À medida que o doente envelhece, a frequência das alergias alimentares varia, sendo a fruta, os frutos secos, o peixe e o marisco mais comuns nos doentes adultos. Ao contrário do que acontece com os adultos e outros tipos de alergia, a maioria das crianças com alergia ao leite e aos ovos ultrapassa a doença com o tempo.

Causas da alergia alimentar

  • Resposta imunitária: A alergia alimentar ocorre quando o sistema imunitário identifica incorretamente determinados componentes dos alimentos como uma ameaça e desencadeia uma resposta imunitária.
  • Proteínas alimentares: As proteínas dos alimentos são a principal causa das reações alérgicas. Os alimentos mais comuns que podem desencadear alergias são o leite, os ovos, os amendoins, os frutos secos, o trigo, os mariscos e a soja.
  • Fatores genéticos e ambientais: A predisposição genética e a exposição repetida a determinados alimentos podem aumentar o risco de desenvolver alergias alimentares.

É importante lembrar que pessoas diferentes podem ter alergénios alimentares diferentes e que os sintomas e reações podem variar em gravidade. Se suspeita que pode ter uma alergia alimentar, é essencial procurar um diagnóstico correto e consultar um especialista em alergias para obter orientação e recomendações específicas para a sua situação.

Lembre-se de evitar a exposição a alimentos desencadeadores e leia atentamente os rótulos dos alimentos. Em caso de sintomas graves ou de reações anafiláticas, procure imediatamente assistência médica de emergência.

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