Não são o mesmo as alergias e as intolerâncias alimentares?

Ainda que possam provocar sintomas semelhantes, as alergias e as intolerâncias alimentares são patologias diferentes entre si. As intolerâncias como a intolerância à lactose, devem-se a uma má digestão e absorção do alimento e os seus sintomas são meramente digestivos. As alergias alimentares, pelo contrário, são causadas pelo sistema imunitário, que reconhece o alimento como um invasor e liberta substâncias químicas como a histamina e outros mediadores para o combater. A consequência é uma reação desproporcionada e por vezes, sintomas em todo o corpo, como dificuldade respiratória, urticária, vómitos ou diminuição da pressão arterial. Assim como as pessoas intolerantes podem em ocasiões consumir pequenas quantidades do alimento ao qual são intolerantes, os alérgicos devem evitar o alimento problemático, já que inclusive pequenas quantidades deste alimento, poderiam ocasionar reações alérgicas graves.

Os gatos causam mais alergia que os cães?

perro y gato

Em concreto, o gato duplica a possibilidade de alergia comparado com o cão. A explicação é simples: assim como os alergénios dos cães, basicamente, estão na pele dos mesmos, no caso dos gatos residem nas glândulas sebáceas e também na saliva. Como passam o dia a lamber o pelo, deixam os alergénios por todo o pelo, o que aumenta a probabilidade de alergia. Para além disso, as particulas que provocam a alergia dos gatos têm menor peso que as dos cães, o que faz com que sejam mais voláteis e espalham-se pelo ambiente com maior facilidade.

Pode-se ter alergia a animais ainda que não estejamos em contato com eles?

Mujer estornudando por reacción alérgica

Quando falamos de alergia a animais, o que causa a reação, na maioria dos casos é a caspa do animal. A caspa é muito volátil e mantem-se no ambiente, assim que se uma pessoa passeia por esse ambiente pode levar a caspa agarrada na roupa e transferi-la para outro local onde haja uma pessoa alérgica ao animal. Esta circunstância por vezes faz com que seja muito difícil suspeitar qual é a causa da alergia.

A prevalência da alergia a alimentos depende da região geográfica em que vivemos?

mapa del mundo realizado con alimentos

Apesar da globalização, existem costumes diferentes nos distintos países, tanto a nível do tipo de alimentos que comemos como da cronologia de introdução dos alimentos nas crianças. Por exemplo nos países mediterrâneos são mais frequentes as alergias ao pêssego e aos legumes porque se consomem mais, enquanto que nos países anglosaxónicos é mais frequente a alergia ao amendoim.

O pólen gosta de viajar de barco?

Há muitos anos um veleiro navegava pelo oceano profundo. Nesta zona é difícil ou quase impossível que chegue o pólen, mas um dos navegantes começou a apresentar sintomas da febre do feno. O que se passou? O pólen estava depositado nas velas recolhidas e ao abri-las, este navegante, alérgico ao pólen, iniciou um processo alérgico. Esta história ficou registada em muitos tratados sobre alergia.

A parietária é uma planta alergénica?

Parietaria judaica

A planta da parietária é considerada uma erva daninha e cresce de maneira abundante nos muros, pedras, casas velhas e terrenos sem cultivar. Mede entre 30 cm e um metro e as suas folhas são pubescentes, ainda que não produzam urticária como as das urtigas. O pólen da parietária causa alergia praticamente todo o ano, de março a outubro, ainda que é durante a primavera quando há maiores níveis no ambiente. Cabe destacar também, que é um alergénio muito potente, considerado um dos mais alergénicos da costa mediterrânea.

O plátano é a causa de muitas alergias nas cidades?

Os plátanos são árvores de crescimento rápido que toleram atmosferas muito contaminadas por pó e gases, por isso são muito utilizados para plantar em ambientes urbanos e podemos facilmente vê-los em avenidas, parques, jardins e estradas. A sua distribuição é abundante, especialmente em grandes cidades como Madrid ou Barcelona, ainda que o grau de sensibilização varia entre cidades. A polinização do plátano é muito curta e intensa, dura entre duas e quatro semanas, de final de março até abril, ainda que durante a queda da folha, no outono, podem soltar também pequenas quantidades de pólen.

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