É muito frequente que os pacientes que têm asma apresentem também sintomas de rinite alérgica e vice-versa. Para conseguir um bom controlo de asma, é muito importante tratar adequadamente os sintomas da rinite com o objetivo de reduzi-los para melhorar o seu prognóstico.
É mais frequente que apresentem alergia as crianças com pais ou irmãos alérgicos, já que existe uma componente hereditária que predispõe a desenvolver alergia. Os motivos são parcialmente desconhecidos: conhecem-se vários genes que podem influenciar, ainda que se pense que podem existir muitos mais. Para além disso, sabe-se que a expressão destes genes depende do ambiente em que nos encontremos. Por tanto, este tipo de herança é mais complexa que, por exemplo, a cor dos olhos.
A exposição indireta ao fumo do tabaco é desaconselhável para as crianças, especialmente para as que têm asma. Fumar perto das crianças com asma pode aumentar a probabilidade de que sofram uma crise e que esta seja mais grave. Além de que se sabe que isto pode ocorrer inclusive mesmo que não se fume num ambiente fechado com a criança, já que alguns tóxicos permanecem nos tecidos e no ambiente e prejudicam igualmente as crianças asmáticas.
Trata-se de uma reação anormal ao frio, com sintomas como urticária, comichão e manchas na pele. Em 1876 descreveu-se pela primeira vez e durante os anos seguintes, observou-se que a luz solar e o calor também podiam provocar este tipo de alergia. Finalmente, em 1923 foram agrupadas sob o titulo de “URTICÁRIAS INDUTÍVEIS”.
Falamos de Girolamo Cardano, um matemático italiano renascentista que também era astrónomo e médico. Uma das muitas descobertas que fez no mundo da ciência foi observar a relação entre os problemas para respirar e o uso de almofadas de penas. Apesar de não ter uma vida muito afortunada, foi um científico muito reputado na época, convivendo com outros grandes da época como Leonardo da Vinci e Francis Bacon. Inclusive era conhecido como o interpretador de sonhos!
Foi no ano 1913 e com este termo fez referência ao processo que hoje conhecemos como imunoterapia, que significa ir dando ao organismo progressivamente doses de alergénio até que se habitue e não reaja à presença deste.
Sim, real porque foi um rei quem teve uma ocorrência que mais tarde se descobriria como processo de imunização. Pois bem, falamos de Mithridates (132-63 aC), um rei muito esperto. Naquela época eram habituais atos selvagens como envenenamento dos reis e este adivinhou o seu, foi tomando pequenas doses de veneno até que ficou tolerante à substância e evitou a reação que lhe teria provocado a morte.
Um bloqueio das vias em qualquer lugar desde o nariz até à garganta pode provocar apneia do sono, que consiste numa obstrução de curta duração da passagem do ar aos pulmões, mas que diminui a quantidade de oxigénio no sangue e provoca interrupção do sono, ainda que seja de maneira inconsciente. Esta alteração provoca fadiga crónica e pode ser causa de doenças no coração se não for tratada.
No verão é possível encontrar atividades organizadas para grupos com necessidades especiais, como por exemplo, convívios para crianças com alergia. Em muitas ocasiões, as associações de pacientes ou científicas estão envolvidas na organização, basta entrar em contato com a mais próxima para conhecer o programa. Nestes acampamentos as crianças disfrutam sob a atenção de pessoal especializado, ao mesmo tempo que se aproveita para aprofundar a educação da sua doença, mas sempre de um ponto de vista lúdico.
Ainda que se recomenda vacinar unicamente com os alergénios que realmente nos produzem alergia, há pessoas que podem ter alergia a várias substâncias. Nos últimos anos desenvolveram-se novas vacinas nas quais se pode incluir mais de um alergénio na dose total, sendo igualmente eficazes. Isto permite reduzir as administrações e melhorar o cumprimento sem colocar em causa a eficácia.
