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Os ácaros, como organismos vivos que são, estão muito afetados pelos fatores climáticos do ambiente em que vivem, por isso a distribuição e abundância das espécies varia de forma considerável inclusive entre zonas da mesma localidade. Nas zonas costeiras da Península Ibérica, onde a humidade relativa é elevada, é onde se encontram mais espécies de ácaros e em maior quantidade, sendo Dermatophagoides pteronyssinus e Dermatophagoides farinae as espécies mais abundantes nas habitações. Pelo contrário, nas regiões do interior da península há pouca presença de ácaros, já que o clima é seco, devido a uma humidade relativa abaixo dos 50%.

Por esta razão os colchões e os locais cheios de pó (na sua maioria formado por células que perdemos quando renovamos a pele ou o couro cabeludo) são os seus locais favoritos.

Os ácaros movem-se como peixe na água em ambientes que alcançam humidades de 75-80%. Quando o clima é seco, decrescem a metade ou não sobrevivem. A temperatura que mais lhes convém para se desenvolverem são 21ºC, aproximadamente. Se bem que em muitos casos a proliferação de ácaros dependerá do clima. Pela nossa parte temos a possibilidade de tentar manter os espaços livres de pó e humidade.

Os ácaros, como organismos vivos que são, estão muito afetados pelos fatores climáticos do ambiente em que vivem, por isso a distribuição e abundância das espécies varia de forma considerável inclusive entre zonas da mesma localidade. Nas zonas costeiras da Península Ibérica, onde a humidade relativa é elevada, é onde se encontram mais espécies de ácaros e em maior quantidade, sendo Dermatophagoides pteronyssinus e Dermatophagoides farinae as espécies mais abundantes nas habitações. Pelo contrário, nas regiões do interior da península há pouca presença de ácaros, já que o clima é seco, devido a uma humidade relativa abaixo dos 50%.

Hoje em dia conhecemos esta infeção como alveolite alérgica extrínseca ou pneumonite de hipersensibilidade devido à inalação de esporos de fungos ou do pó que se encontra nos cereais.

À diferença das alergias sazonais, como a do pólen, a alergia aos ácaros do pó pode manifestar-se durante todo o ano, com sintomas como asma, congestão nasal, corrimento nasal, espirros em salva, lacrimejo ou tosse seca. Estes, também, se manifestam estando em casa já que os ácaros vivem nos sofás, camas, cobertores ou colchões. Se tens sintomas especialmente dentro de casa ou lugares fechados de armazenagem poderás ser alérgico a estes alergénios.

Os alérgicos a ácaros devem saber que uma boa medida preventiva para manter esses pequenos bichos na linha é lavar frequentemente a roupa da cama, cortinas ou tapetes a 60ºC na máquina de lavar. Os ácaros do pó não resistem a altas temperaturas e desta maneira podemos evitar o seu crescimento.

Um exemplo curioso do fenómeno da reatividade cruzada é conhecido como síndrome látex-frutas, que relaciona a alergia ao látex com certas frutas como a banana, o kiwi, o abacate ou a castanha e deve-se à presença de proteínas homólogas entre eles – devemos recordar que o látex é um derivado da borracha vegetal. Assim, quando uma pessoa está sensibilizada a um alergénio, o seu sistema imunitário pode reagir da mesma forma ao encontra-se com outro parecido.

O ovo contém distintas proteínas responsáveis da alergia e algumas destas proteínas destroem-se com o calor que se aplica ao cozinhá-lo, por isso alguns pacientes toleram o ovo cozido enquanto que continuam a ser alérgicos ao ovo cru. Temos que ter em conta que o ovo cru está presente em algumas formas de ovo cozinhado como o ovo estrelado, as omeletes pouco cozinhas, o ovo escalfado, etc. Também contêm ovo cru alguns molhos ou produtos como o merengue e alguns gelados.

Ainda que possam provocar sintomas semelhantes, as alergias e as intolerâncias alimentares são patologias diferentes entre si. As intolerâncias como a intolerância à lactose, devem-se a uma má digestão e absorção do alimento e os seus sintomas são meramente digestivos. As alergias alimentares, pelo contrário, são causadas pelo sistema imunitário, que reconhece o alimento como um invasor e liberta substâncias químicas como a histamina e outros mediadores para o combater. A consequência é uma reação desproporcionada e por vezes, sintomas em todo o corpo, como dificuldade respiratória, urticária, vómitos ou diminuição da pressão arterial. Assim como as pessoas intolerantes podem em ocasiões consumir pequenas quantidades do alimento ao qual são intolerantes, os alérgicos devem evitar o alimento problemático, já que inclusive pequenas quantidades deste alimento, poderiam ocasionar reações alérgicas graves.